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sábado, 19 de fevereiro de 2022

Viajando para dentro de nós

A dança das janelas da memória explica as contradições humanas. Leva uma pessoa calma a ser estúpida, uma generosa a ser egoísta, uma amável a ser agressiva. 

Saber dançar é importantíssimo para não dar vexame no salão da existência. Quando abrimos uma janela killer, encontramos o perigo. O volume de tensão pode ser tão grande que bloqueia o acesso a milhares de janelas com milhões de informações. 

O resultado? 

Somos encarcerados, nosso raciocínio é comprometido. Dizemos coisas impensadas. Quantas mães não são encarceradas quando um filho as ofende? Quantas professoras não perdem sua lucidez quando um aluno as decepciona? Quantas amantes não perdem seu equilíbrio diante de um parceiro que teve débil atitude? Mulheres, cuidado! Podemos ser livres por fora, mas não em nossas mentes. 

 Mulheres inteligentes são conscientes de que nos primeiros trinta segundos de ansiedade elas podem cometer os maiores erros de suas vidas. Palavras que jamais deveriam dizer para seus homens e vice-versa, atitudes que mães jamais deveriam expressar para seus filhos e vice-versa são produzidas quando o Eu se torna vítima das janelas killer. Killer quer dizer assassino. 

As janelas killer assassinam a saúde mental, bloqueiam o Eu como gestor de nossas mentes, impedem-no de ser livre e dar respostas inteligentes. Tenho recomendado que nos focos de tensão a melhor resposta é não dar resposta. A melhor resposta é não reagir pelo fenômeno bateu-levou, mas fazer a oração dos sábios, o silêncio proativo. Não é o silêncio tímido e serviçal, mas aquele em que calamos por fora e gritamos por dentro. 

 Quando o Eu grita no silêncio da sua mente, “Quem me ofendeu? Por que me ofendeu? Devo eu ser escravo dessa ofensa? Quanto vale minha paz?”, ele se liberta da fronteira killer e penetra nas fronteiras light, sai da masmorra psíquica, promovendo a liderança do Eu e estimulando a administração da emoção. Essa técnica poderia ter evitado guerras, homicídios, suicídios e violências mil em nossa história. Mas, infelizmente, nosso Eu não é equipado para ser líder de si mesmo. Somos frágeis quando deveríamos ser fortes. Mulheres inteligentes não abrem mão desse equipamento.

(Livro Mulheres inteligentes, relações saudáveis)

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