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terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

sejamos nós mesmas

Consciente de nossas imperfeições e limites. Nada é tão estressante como querer ser o que não somos. Quem não tem contato consigo mesmo não consegue reescrever a sua história. 
Não represente, seja você mesma. Todos que nos amam e nos rodeiam e a saúde psíquica agradece.

Toda mulher gostaria de remover a impaciência, a ansiedade, as fobias, o humor depressivo e a timidez de seu psiquismo. 
Mas a vontade consciente de mudança ou superação de um conflito, por mais forte e poderosa, não é eficiente. 
Não basta o Eu querer reorganizar sua personalidade, é preciso utilizar estratégias. Até um psicopata gostaria de ser gentil e afetivo em toda sua agenda psíquica, mas, no calor das suas crises, os monstros alojados em seu inconsciente o devoram e ferem os outros. O Eu deve ser equipado, em especial, para ser o Autor da sua história. Por que brilhamos no mundo de fora, mas somos tão opacos no mundo interior? 
 Por que guerras, homicídios, discriminações, transtornos psíquicos, conflitos sociais fazem a pauta de nossa história? Por que pais sonham em dar a melhor educação para os filhos, mas nem sempre têm êxitos? Por que casais apaixonados que prometem juras de amor podem acabar inimigos? Há muitas causas para explicar as mazelas humanas. 
Elas passam pelos fatores sociais, econômicos, educacionais, genéticos, mas também pelos fenômenos que estão na base do funcionamento de nossas mentes, em especial pelas falhas do Eu como gestor psíquico e pelas dificuldades de reconstruir as janelas da memória. Para desenvolver estratégias o Eu precisa explorar e conhecer o seu próprio mundo. 
Ele precisa saber onde está e aonde quer chegar. Depois disso precisa estabelecer metas e em seguida fazer escolhas e, consequentemente, saber que todas as escolhas também envolvem perdas. 
 Em que situação está sua relação com seu parceiro e filhos? Aonde você quer chegar? O que precisa ser conquistado e o que precisa ser reciclado? Mapear nossas relações é uma função vital do Eu, mas poucas pessoas sabem que têm um Eu e muito menos que esse Eu deve estar no controle da sua mente. Por incrível que pareça, essa é minha crítica à educação mundial: estamos no tempo da pedra em relação às funções básicas do Eu. 
Não se educa o Eu como gestor psíquico, por isso ele acaba manipulado pelos nossos conflitos e pelo sistema social. Parece que somos livres, mas no fundo somos prisioneiros. Depois de mapear as relações, o Eu deve saber quais são suas metas e quais as escolhas que deve fazer para executá-las. 
Por exemplo, quando uma mulher hiperpensante e ansiosa mapeia que seu romance está à beira da falência, deverá “superar” sua intolerância a frustrações, trabalhar sua irritabilidade e expandir sua generosidade. São processos lentos que devem ser conquistados pelas leis fundamentais das relações saudáveis aqui propostas.
continua...
(Livro Mulheres inteligentes, relações saudáveis)

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