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segunda-feira, 4 de outubro de 2021

PROVAS DA EXISTENCIA DE DEUS - 1

 


PREFÁCIO

O colapso moral, social e espiritual, presente hoje em todo o mundo, tanto nos indivíduos como nas coletividades, tem como causa a falta de confiança em Deus. Quando não temos Deus à nossa frente, vagamos sem rumo pelos desertos da vida, e nossos acalentados horizontes, largos e amplos, ou se estreitam ou se transformam em frustrantes miragens.
Daí o mérito deste novo livro de Jefferson Magno Costa: Provas da
Existência de Deus. Dando asas a seu estilo peculiar de apologizar as verdades eternas do evangelho com um toque poético, Jefferson mergulha fundo no oceano da literatura universal em busca de pepitas de alto valor, que confirmem a sua apaixonante certeza de que Deus de fato existe e nos ama com amor eterno. E ao achar em abundância esses grãozinhos dourados, Jefferson faz deles precioso colar que abençoa crentes e descrentes: os primeiros, porque podem adornar ainda mais a sua preciosíssima fé; os segundos, porque são persuadidos a crer no Criador do Universo mediante a pessoa bendita de Jesus Cristo.
Além dos testemunhos infalíveis da Escritura Sagrada, o autor arrola expressões lapidares de sábios do passado, de conhecidos pais da igreja, de teólogos medievais, de gigantes da ciência moderna, e de filósofos e poetas seculares, estando entre estes últimos o francês Voltaire e o brasileiro Drummond de Andrade. Drummond, célebre por suas crônicas e poesias, deixou-nos o triste
retrato de sua própria alma no famoso poema "José", que Jefferson transcreve e analisa. 


E agora, José?
A festa acabou
a luz apagou,
o povo sumiu,
a noite esfriou... etc.


Originou-se desse poema a expressão "E agora, José?", que conota a "situação de perplexidade e desespero em que subitamente mergulham os seres humanos que jamais tiveram um encontro pessoal de salvação com aquele que disse: Vinde a mim todos os que estais cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, porque sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para as vossas almas. Pois o meu jugo é suave e o meu fardo é leve (Mateus 11:28-30)". Provas da Existência de Deus é uma obra escrita com honesto e equilibrado senso crítico, com acurado espírito investigati-vo, e, acima de tudo, com a sensibilidade de um poeta e ministro do evangelho. É, pois, com muita alegria que tenho a honra de recomendá-la. 

                                                          Abraão de Almeida


DEUS, ONDE ESTAS?
Moacir de Almeida

 
Numa aurora de lívidos mistérios
entre abismos fatídicos te arrastas;
Queimas as mãos nos turbilhões etéreos,
ensangüentas na pedra as mãos nefastas...


Ergue-te aos sóis; desces aos cemitérios...
e, na treva e nas lápides que afastas,
nunca ouvirás, entre clarões sidéreos,
a passagem de Deus nas noites vastas...


— Deus marcha nos relâmpagos!...— proclama
o raio. E o orvalho: — Deus sorri nas flores...
E, na ânsia eterna que te arrasta e inflama,


Erras, sem ver e ouvir, entre os abrolhos,
esse clamor que clama em teus clamores,
essa alvorada que arde nos teus olhos...



                                     Continua...
Jefferson Magno Costa
Damaris Lisboa

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